Meu bem,
Sinto sua falta. O tempo é curto, a distância é longa e eu sinto sua falta. Tenho visto os dias se arrastando, sempre tão nublados, sempre tão frios, sempre tão vazios. Mas não sei. Não sei se são os dias que têm andado nublados ou se sou eu. Nublada, fria e vazia. Por dentro, por fora e por você. Sinto sua falta.
Trouxe a caneca que você me deu. E o cordão. Trouxe também a parte de mim que consegui separar de ti, na esperança de amenizar a dor. Ledo engano: eu inteira tenho partes suas em cada pedacinho de mim. E choro. Choro sempre, quase sempre sem motivo, mas choro em copiosa agonia ao te ver por aquela pequena tela de 15". Posso ver, posso ouvir, não posso tocar. Nem mesmo do seu cheiro, parte fundamental da minha paixão, posso me deleitar. Te quero aqui, te quero pra ontem. E pra hoje. E pra sempre.
Fico tão feliz quando vens! Toda a saudade vai embora, e desfruto da tua presença com o desespero de um peregrino que bebe água num oásis. Mas teus poucos dias de estada passam muito rapidamente, e logo sou forçada à tortura que é, inerte, assistir você passar pela minha porta. Então meu mundo se enegrece e se esvazia novamente, e numa violência tão cruel que chego a me perguntar se é melhor te ter, mesmo que por pouco, e depois ter a dor de te ver ir, ou simplesmente me comprazer deste sofrimento chamado saudade. Não sei. Apenas não sei. Sinto sua falta.
Deixo nesta carta todos os arranhões de desespero que a saudade desenhou no meu peito. Deixo-me plácida, pálida e complacente à sua espera. Deixo-me incompleta, deixo-me sua. Para todo o sempre, sua. Sinto sua falta.
Atenciosamente, por todos os beijos que não te posso dar.
Sinto sua falta. O tempo é curto, a distância é longa e eu sinto sua falta. Tenho visto os dias se arrastando, sempre tão nublados, sempre tão frios, sempre tão vazios. Mas não sei. Não sei se são os dias que têm andado nublados ou se sou eu. Nublada, fria e vazia. Por dentro, por fora e por você. Sinto sua falta.
Trouxe a caneca que você me deu. E o cordão. Trouxe também a parte de mim que consegui separar de ti, na esperança de amenizar a dor. Ledo engano: eu inteira tenho partes suas em cada pedacinho de mim. E choro. Choro sempre, quase sempre sem motivo, mas choro em copiosa agonia ao te ver por aquela pequena tela de 15". Posso ver, posso ouvir, não posso tocar. Nem mesmo do seu cheiro, parte fundamental da minha paixão, posso me deleitar. Te quero aqui, te quero pra ontem. E pra hoje. E pra sempre.
Fico tão feliz quando vens! Toda a saudade vai embora, e desfruto da tua presença com o desespero de um peregrino que bebe água num oásis. Mas teus poucos dias de estada passam muito rapidamente, e logo sou forçada à tortura que é, inerte, assistir você passar pela minha porta. Então meu mundo se enegrece e se esvazia novamente, e numa violência tão cruel que chego a me perguntar se é melhor te ter, mesmo que por pouco, e depois ter a dor de te ver ir, ou simplesmente me comprazer deste sofrimento chamado saudade. Não sei. Apenas não sei. Sinto sua falta.
Deixo nesta carta todos os arranhões de desespero que a saudade desenhou no meu peito. Deixo-me plácida, pálida e complacente à sua espera. Deixo-me incompleta, deixo-me sua. Para todo o sempre, sua. Sinto sua falta.
Atenciosamente, por todos os beijos que não te posso dar.
Ass.: Aquela que te ama como Ninguém jamais te Amará.